Festa de Santana - tempo de
abraçar amigos
Desde
menino participo dos festejos de Santana e Dia do Guidovalense. É um momento
mágico na vida de nossa cidade. Conterrâneos de todas as partes retornam à boa
terra. Trazem histórias para contar, querem ouvir as novidades. Buscam o carinho dos familiares, o abraço dos amigos.
Vestem-se com as melhores roupas, exibem o melhor sorriso. É época de
congraçamento, o coroar de mais um ciclo na história do município.
Reservo
pelo menos uma semana para estar nestes dias na cidade. Cheguei no domingo, dia 22. O primeiro amigo que encontrei foi o
Antônio Augusto (Brito) Rossi. Juntos, fomos
ao Galpão da Pizza em busca de uma cerveja gelada. Lá encontramos os amigos
Márcio Barbosa e o Renatinho, quando colocamos, em
parte, a prosa
Antes,
porém, a caminho do Galpão, descia a Rua dos Tocos (João Januzzi)
o Bebeto Ramos que nos transmitiu a triste notícia da morte do Mirandinha (Mirandolino Pinheiro), motivo para mais tarde eu prestar a
última e justa homenagem, comparecendo ao seu velório e enterro.
Não
há como ir a Guidoval sem passar no Bar da Esquina, comer o melhor bife de lombo
de porco do mundo, ouvir as ironias e ranzinzice do
Wagner, o que fiz na companhia do Sinval Bateria, Josias do Ivair da Dorce, Geraldo do Tão, Moacir Gonçalves e Zequinha do Pedro
Dias.
Em
Guidoval, bares e botequins são extensão da varanda de
nossas casas. Houve o tempo do Bar do João Vicente, Caputo,
Oscar Occhi, Jésus Fernandes, Ivo, Diógenes, Canico, Brás, Chiquitin, Kai-Terra, Beira-Rampa, Beira-Rio. Hoje as opções são Marquim, Chiquinho Matos, Manoel Lemos, Fatinha,
Dorotéa, Eli, Fiim Kiel, Tarcísio (que faz o melhor picolé da região).
Passando
pelo Bar da Maria do Mazinho encontrei Siri (Sérgio), dois amigos de Petrópolis,
Amauri, Elzinho, Jorge Mira e Romeu Vieira. Relembramos o saudoso Etiene, seus casos, eterna simpatia, sua sentida falta. Um
vácuo, uma lacuna, uma saudade insuperável, nos inúmeros amigos que conquistou em
vida.
No
Bar da Rodoviária, do Carlim e Gilmar, proseei com os
amigos Gonzaga e Zé Geraldo, Luciano Ferreira, Jorginho (Cariá)
Vieira, Marcellus e Robert Cattete,
Roberto Vieira, Candinho do Francisquinho, Vasquinho Gonçalves, Julinho do Dr. Jair Dentista, Vadinho da D. Zulmira, Tista do Tatal, Aloísio e Luiz Pinheiro. Conversei com o João
Coelho, Jorge da Tixinha, Abílio, Jorge Azevedo,
Walter do violão.
Saudei,
na pracinha, o Elzo de Barros, Tuninho
e Landinho Estulano, amigos
de meu pai, por quem tenho grande admiração.
O hasteamento das bandeiras do Brasil, de Minas Gerais e de
Guidoval foram ao som do hino nacional, brilhantemente
executado pela Banda da Polícia Militar de Ubá. Depois, os presentes foram
brindados com belos arranjos musicais, com obras de Tom Jobim, Dorival Caymmi,
entre outros.
No
Campo do Cruzeiro encontrei a Diana Nogueira, amiga de infância, que não via há
muito tempo, pois reside nos EUA e vem esporadicamente ao Brasil. O nosso
Cruzeiro de Guidoval, preto-e-branco, venceu por um a zero o Galo de BH (sub-20).
Entre
a Barraca do Tito e Cláudio do Domício e a Barraca do
Negão (Jorge do Tilúcio) abracei os amigos Tarcísio Cusati, Gonzaga e Zé Maria Matos, Ronaldo e Zé Geraldo
Vieira, Miguel Alonso. Revi o primo Januário Queiroz,
o vereador Juscelino Pinheiro e a Profª Elaine Ramos,
o Cidinho Vieira, a Dilourdes
e a Memélia Ramos, o Vicente da Farmácia e a esposa
Mary, o Aloísio do Zé Estulano, Anito
Siqueira e Anjinho do Roldão.
Ouvi
o Oswaldo Soares recitar uns “repentes”, visitei o
primo Mundico, que estava acompanhado da irmã
Aparecida e do sobrinho Christiano. Cumprimentei os irmãos Varela, Jésus e Zé
Ferreira.
Junto
com a Lourdes e a sua mãe D. Lourdes Ribeiral,
visitamos a D. Célia Teixeira Albino, que estava rodeada das filhas Graça e Gicele, as netas Camila e Fernanda. Revi os amigos Lucas
Vieira e Márcio.
De
tempos em tempos, uma gíria predomina na cidade. Houve a época de “tinindo”,
“pedra noventa”, “thufo”, “rhâm”.
O que mais se ouviu, nesses dias, pelas ruas da cidade foi “tô
doido!!!”, “tô doido!!!”, “tô
doido!!!”. Por isso digo “TÔ DOIDO” para que chegue a nova Festa de Santana,
para rever, confraternizar, abraçar os amigos.
Festa de Santana - tempo de agradecer
Não preciso de motivos para
vir a Guidoval, porém nesta Festa de Santana tive múltiplas razões para estar
presente.
A
instalação da Pedra Fundamental do “Parque de Exposição Adauto Pacheco Ribeiral”, homenagem ao pai da minha esposa Lourdes.
Compareceram representantes de todos os irmãos do homenageado. Sobrinhos,
parentes e autoridades ouviram a bela mensagem lida, com emoção, por sua filha
Marta Ribeiral.
A Ampliação da Unidade Mista de Saúde
“Prefeito Francisco Moacir da Silva”, com a criação da “Unidade Prefeito
José Vieira Neto”, homenageou o meu saudoso pai, Zizinho
do Marcílio. Sabedoria política do Prefeito Élio que
juntou dois grandes ex-prefeitos, Francisquinho e Zizinho, num mesmo espaço destinado a atender a população
mais carente de nosso município. A filha Zezé Vieira, representando a família,
leu um emocionado discurso falando da trajetória de meu pai e agradecendo as
autoridades pela honraria.
A
reforma e reurbanização da Praça Santo Antônio com instalação da placa com o
poema “De como eu amo uma cidade” do amigo Marcus Cremonese,
que não pôde comparecer ao evento, sendo representado
pela filha Camila que leu uma mensagem ao povo de Guidoval.
São
obras que engrandecem e dignificam Guidoval. Aproveito este espaço para parabenizar
e agradecer ao Prefeito Élio Lopes e à Câmara Municipal
pelas obras e as homenagens a pessoas que me são tão queridas.
Felicitei
o Padre Almir por participar das festividades, abençoando as obras inauguradas
e, principalmente, a nossa gente.
Festa de Santana - tempo de preces
A fé alimenta o espírito,
acalenta a alma. A nossa festa maior só é completa com a devoção de nosso povo,
unido em orações, novenas, seguindo as Procissões de São Cristóvão, do Mastro e
a Luminosa, com a imagem de SANTANA.
À
porta da casa do José Geraldo Dias, uma pequena multidão reuniu-se para acompanhar
a Procissão do Mastro. Do outro lado da rua, o amigo Gerson Occhi
observava o movimento dos conterrâneos. As duas Ana: Ana Marcília
e Ana da D. Olga Ramos, como já fazem há vários anos, levaram
o Quadro com a imagem de Santana até porta da nossa Igreja Matriz. A
Filarmônica de Visconde do Rio Branco preencheu de melodia o cortejo,
acompanhando o povo fiel à nossa Gloriosa Padroeira. Depois acendeu-se
a fogueira, espocaram fogos de artifícios, belo espetáculo pirotécnico, sob o
bailado da Congada comandada pelo João e Noel Medeiros.
Para
finalizar este passeio sentimental, rogo, humildemente, à nossa Padroeira SANTANA
para que abençoe e ilumine a todos nós guidovalenses.