13 – Calouros do Samba

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Rua do Alto , Maria Benzedeira,
Das
Flores , do Campo , Sacramento ,
Saudade , do Sapo , da Cachoeira,
Largo
, Pracinha , Rua do Zé Bento

Morro-e-morro, morro por minha terra
Sá Lódia , Tatal e toda a passarada
Quero viver nesta imensa serra
Que encerra esta gente animada
Debruçar ( debruçar...)
E pescar piau da ponte
Assuntar-se de boatos na
barbearia
Cantar na chuva que rega a fonte
Enxugar-se no sol do novo dia
O primeiro arraial virou
Sapé
Samba aqui a gente faz na ponta do pé

Tilúcio na avenida
Carnaval não morre ainda
E não pode morrer
Sambar é nossa vida
Olha que coisa mais linda
A cabrocha remexer
Todo o meu ser
Sei não...
Pode o sol me faltar
E o dia raiar
Na escuridão
Sei não...
Que esta escola de bamba
Desfila com a coragem
Da Calouros ....

Hoje a Calouros do Samba desce o morro
E sendo a nossa voz popular
Vem prá nos pedir socorro
E também prá denunciar
A poluição que arrasa o nosso rio
De forma brutal e vulgar
Deixando em nós este vazio
De matar a vida pro progresso passar
Como pode o peixe-vivo nosso rio habitar
Como pode a nossa gente
Providências não tomar
Remansos, águas claras, cachoeiras,
Crianças, pescadores,
lavadeiras ,
Já não têm mais
A poluição profanou
Lambaris e arrozais
Os versos que o poeta sonhou

Chora Chopotó , chora meu povo,
Nem que seja com lágrimas
Vamos regá-lo de novo

Músicos
Voz: Paulo Loureiro
Violão: Geraldo Vianna
Baixo: Milton Ramos
Bateria: Esdra (Neném) Ferreira
Percussão: Ricardo Cheib
Sax Soprano: Eduardo Neves
Teclados: Clóvis Aguiar

 

AGREMIAÇÃO Calouros do Samba