Tilúcio, nosso Mestre imortal (Aloísio Pinheiro, Marcílio Vieira Neto e Ildefonso Dé Vieira)
Aperte PLAY para Ouvir
|
Um dia o poeta cantou, o samba que ninguém vai esquecer, Tilúcio na avenida, | carnaval não morre ainda | repete e não pode morrer |
(Alô Vila Trajano, chegou a hora, s’imbora bateria nota dez)
Uma estrela brilhou | Dona Hortésia sorriu | repete a parteira gritou | um menino que surgiu. |
Eu vi...
Eu vi um menino moleque, coroinha cresceu, venceu e fez por merecer, jardineiro, bicheiro e pintor, sua família criou, em nossos corações eternizou.
Foi num bloco formado na rua, que nasceu o nosso carnaval, veio montado na sua mulinha, Tilúcio, nosso mestre genial.
Na avenida surgiram foliões, colorindo fantasias, à frente Raymundo Francisco, nosso eterno Tilúcio, encantando corações.
E brandindo a sua batuta, comandava e alegrava os carnavais, que saudade da nossa bandinha, velhos tempos que não voltam jamais.
Hoje a “Vila” vem cantar Tilúcio, | nosso Mestre imortal, | repete Deu a vida inteira para o samba, | dos bambas ele foi o maioral. |
Um dia o poeta cantou, o samba que ninguém vai esquecer, Tilúcio na avenida, | carnaval não morre ainda | repete e não pode morrer... |
Os anjos chamaram o nosso mestre, para sambar lá na eternidade, um surdo ecoou melancolia, nossa gente não sabia o que era felicidade.
De uma janela entre as estrelas, Tilúcio continua a sambar, sorrindo com o meu azul-e-branco, nessa homenagem singular...
Uma estrela brilhou... (repete tudo)
|
|