Um guidovalense com história

 

         Recebi, no início de fevereiro, através dos correios um envelope com 130 fotografias. São registros de Guidoval dos últimos 40 anos. Algumas fotos já estão amareladas e desbotadas pelo tempo, o que não lhes retira o brilho e a história que contêm. Mandou-me o presente um amigo de tempos imemoriais como atestam algumas dessas imagens.

         Descende de uma das famílias fundadoras do nosso município. Parece que este parentesco entranhado no seu sangue o fez um dos mais apaixonados pela sua terra.

         Quando criança no Sapé, engraxava sapatos dos fregueses na barbearia de seu pai. Aprendeu o ofício de barbeiro, exercendo-o por um breve tempo. Estudou música na Corporação Musical Belarmino Campos.

         Adolescente, em 1962, fez parte da Comissão de Festas do “Dia do Guidovalense”. Em 1968, junto com o Pedrinho Dias, publicou o “Jornal Marlière”.

         Em meados dos anos 70, residindo em Belo Horizonte, ajudou a fundar a “Associação dos Guidovalenses de BH”. Várias reuniões ocorreram com a presença de conterrâneos vindos de diversas cidades para participar do evento.

         Ainda em BH, junto com os irmãos, tinha um time de FUTSAL, com um cartel respeitável de vitórias. Amante do futebol, não perdia uma pelada nos campos do Cruzeiro (onde jogou no juvenil) ou do Bambu (Vai-quem-quer).

         Em 1976, junto com outros conterrâneos, idealizou, criou e dirigiu o Festival de Batidas. Por vários anos este acontecimento agitou o mês de novembro em Guidoval.

         É um dos fundadores do SER 66, vindo a presidir o clube com dinamismo, logo no início de sua existência.

         Junto com a esposa Graça Geraldo, em Belo Horizonte, recebia os guidovalenses em sua residência com sucos, cerveja, tira-gosto e muita hospitalidade!

         Ainda em BH, Lourdes e eu cantamos vários “parabéns” nos primeiros anos de existência dos filhos exemplares: Fabrício e Mariana.

         Depois se mudou para Juiz de Fora. Uniu-se ao Dr. Gérson Occhi e criaram o “Encontro dos Guidovalenses residentes em Juiz de Fora”. Esta festa já conta com várias reuniões, com muito êxito e gosto de “quero-mais” pelos inúmeros participantes.

         Hoje, não freqüenta Guidoval com a assiduidade de antigamente. O que é uma pena! Faz falta a sua dedicação e criatividade em prol de nossa terra.

         Prezado amigo LUCIANO FERREIRA DA COSTA, você é um guidovalense com história. Obrigado pelas fotos que me enviou! Vou escaneá-las e colocar no site de Guidoval, com os devidos créditos ao autor.