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o meu coração
Na dor inútil,
fútil, eu me perdi.
rasguei uns versos, ou quase isso,
versos que eu nunca escrevi.
Sonhei
imundo, desmandos, dez mundos, eu vi.
Também pudera,
surjo, fujo,
por trilhos que não corri.
Talvez
fosse melhor
sonhar, despedaçar e partir
e até mais, chorar, sentir, sofrer e resistir.
Saudade
não há aqui, acolá, tampouco aí...
Que mal, maior
prazer; viver e não existir.
Diga prá mim.
que tolo sou a esgrimir
abrir caminhos tortuosos
e não seguir.