Salve, ó Chopotó ! Salvem o Chopotó (1.979)
Hoje, a Calouros do Samba desce o morro
E sendo a nossa voz popular,
Vem prá nos pedir socorro
E também prá denunciar.
A poluição que arrasa o nosso rio,
De forma brutal e vulgar,
Deixando em nós este vazio,
De matar a vida pro progresso passar.
Como pode o
peixe vivo nosso rio habitar, |
Bis
Como pode a
nossa gente providências não tomar. |
Remansos, águas claras, cachoeiras,
Crianças, pescadores,
lavadeiras,
Já não têm mais,
A poluição profanou,
Lambaris e arrozais,
Os versos que o poeta sonhou.
Chora, Chopotó, |
Chora, meu povo, | Bis
Nem que seja com
lágrimas, |
Vamos regá-lo de
novo. |