Caminho à hospitalidade (mapa sentimental)

(ou roteiro para se chegar à Fazenda Nova Tangará, propriedade de José Leopoldino de Souza Filho, o amigo Zezinho de Abaeté.)

 

Prepare-se com antecedência.

Consulte mapas rodoviários e astrológicos.

Auxilie-se com o “google maps”.

Não há necessidade de GPS.

Verifique a meteorologia, as condições climatológicas.

Pode chover. Não tem importância.

Ao fazer a mala, leve somente o necessário.

Nunca abuse com mais roupas do que irá precisar.

Muitas malas darão a impressão de que você está se mudando de mala e cuia.

Mesmo você sendo uma pessoa encantadora, anfitriões nunca desejam hóspedes eternos. Visita tem limite, prazo de validade.

À bagagem, acrescente simpatia, sorrisos e doses de humor. Não ocupam espaço e fazem bem à saúde. Um mimo ou uma lembrancinha para as cozinheiras, também é bom.

Não leve os problemas, deixe-os para trás.

Se possível, abandone-os para sempre.

Faça o roteiro, mesmo que depois não o siga.

Viaje com amigos, quanto mais, melhor.

Eles são uma atração especial e à parte.

Saia, de preferência, pela manhã, o dia é mais proveitoso.

Partindo de Belo Horizonte, têm-se dois caminhos:

ü  indo pela BR-352, passando por Pará de Minas e Pitangui

ü  seguindo pela BR-040 indo em direção a Brasília, depois de Paraopeba, entra-se à esquerda na rodovia MG-420 em direção a Pompeu e Martinho Campos.

Recomendo o segundo trajeto. Não passam de uns 230 km.

É viagem para umas três horas, não contando neste tempo a parada no “Leite ao pé da vaca”, que fica a uns 106 km de BH, depois de Paraopeba, após o km 436 da BR-040.

Aproveite para saborear uns pães-de-queijo recheados com lingüiça.

É feio chegar faminto na casa dos nossos hospedeiros.

Inspire o ar puro ainda sem poluição.

Se tiver dúvidas, pare, pergunte, informe-se.

Não é vergonha errar, triste é permanecer no erro.

Chegando a Abaeté, entra-se na Avenida José Leopoldino, nome em homenagem ao pai do nosso anfitrião, que, generoso e prestativo, é bem capaz de já estar o esperando na Estação Rodoviária.

Aí é virar à direita na Rua Oscar Viana. Seguir em frente até a estrada de terra, passar por uma Usina de Leite, que fica à esquerda.

Siga. Vá em frente. Não está longe.

Andando mais 1 km, aproximado, tem-se à frente uma pequena subida. Vire à esquerda.

Continue em frente. Passa-se por uma fazenda velha e após uma ponte, começa uma ligeira subida. Três quilômetros adiante, chega-se a um trevo, ou quase isto, um triângulo. Entre à esquerda e prossiga por mais 3,5 km até surgir uma ponte sobre o ribeirão. Na estiagem, ele mais parece um córrego, um “corguinho”, mas quando chove muito, cisma em transbordar-se em ribeirão, quase um rio. O seu nome?

Ainda não sei. Posso aprender.

Estamos a passar por uma área arborizada. São as matas ciliares, que protegem e auxiliam na vida das nascentes e cursos d’água que bestas humanas tentam dizimar.

Após cruzar a ponte, estaremos em TERRAS AMIGAS. Terras amigas dos Tangará.

Andando pouco menos de 1 km chega-se à sede da Fazenda Nova Tangará.

Aí é só receber os abraços, as gentilezas e benesses dos anfitriões Edy e Zezinho.

Eta vida boa!

escrito por Ildefonso Dé Vieira (ago/2011)